Ao prevenir doenças infecciosas de grande impacto para o paciente, a vacinação também desempenha um papel fundamental no combate à resistência microbiana. Este problema representa uma das principais ameaças para a saúde global, por reduzir a capacidade médica de tratar infecções graves. Nesse contexto, a prevenção pode evitar o pesado tratamento com antibióticos como também o risco de internações hospitalares prolongadas relacionadas a essas infecções – situações em que o paciente se encontra mais exposto às bactérias multirresistentes.
Entre as infecções bacterianas mais frequentes está a pneumonia pneumocócica, provocada pelo pneumococo. Essa bactéria é responsável por 1,6 milhão de mortes por ano em todo o mundo, de acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS)¹. “A vacina impede o surgimento de complicações importantes, que muitas vezes requerem internação hospitalar e deixam o paciente mais exposto às superbactérias”, afirma a infectologista Lessandra Michelim, presidente do Comitê de Imunizações da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
Sob o ponto de vista do tratamento, a prevenção por meio da vacinação também reduz a necessidade de administração de antibióticos, uma vez que a imunização diminui a circulação de bactérias. Com isso, é esperado um número menor de casos de doenças potencialmente graves provocadas por esses micro-organismos. Vale destacar, ainda, que existem variedades de pneumococo que se mostram resistentes aos antibióticos, como é o caso do sorotipo 19A.
Produzida pela Pfizer, a vacina anti-pneumocócica conjugada Prevenar 13 é o único produto licenciado no Brasil que oferece proteção direta contra o sorotipo 19A. O imunizante, indicado para pessoas de todas as idades a partir dos dois meses, também protege contra os outros 12 sorotipos de pneumococo mais prevalentes em todo o mundo: 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F.
Fonte: Pfizer
Referências
1. World Health Organization (WHO). Pneumococcal Disease – International travel and health. Acessado em setembro de 2017, disponível para consulta: http://www.who.int/ith/diseases/pneumococcal/en/