A equipe liderada pelo gerente de TI Antonio Carlos Caetano vem permitindo que a Rede Drogal mantenha uma autêntica usina de ideias em sua sede na região de Piracicaba, no interior paulista. E a pandemia da Covid-19 acelerou ainda mais um ousado projeto de transformação digital.
Nos últimos dois meses, o ritmo de inovações tem sido intenso. A rede passou a aceitar pagamentos por meio de ferramentas de QR Code, por meio das carteiras digitais do Iti Itaú, Mercado Pago e Picpay, em todas as 178 lojas distribuídas por 73 municípios paulistas. Em uma de suas unidades, está sendo testado um terminal de self check-out, no qual um totem possibilita que o cliente efetue suas compras sem a necessidade de interagir com o operador de caixa.
“O consumidor ganha em confiança e conveniência. Com mais conectividade e autossuficiência no processo de pagamento, ele pode dedicar mais tempo para vivenciar a experiência no ponto de venda”, argumenta Caetano, que reforça também a intensa procura pelos canais digitais da Drogal. “Nossa demanda no e-commerce triplicou, tanto que colocamos a plataforma para rodar durante 24 horas”, complementa.
Projeto amadurecido passo a passo
O projeto digital da rede não é novo, já que as modernizações tiveram início em 2008. Mas a Drogal procurou atuar de forma gradual. “Como primeiro passo, lapidamos os processos internos e integramos os departamentos por meio de uma plataforma de BI. Depois procuramos solidificar nossa base de clientes do programa de fidelidade, hoje na casa de 1,8 milhão, e começamos a usar a inteligência de dados para mensurar o comportamento no PDV”, destaca.
O sistema de e-commerce ganhou corpo há dois anos a partir desse amadurecimento do uso da tecnologia. “Nossa área de TI reúne três coordenadores que colocam as ideias em teste após uma ampla interação com outros departamentos, entre os quais marketing e vendas. Esse brainstorming, aliado às experiências que nossa direção colhe em missões técnicas internacionais promovidas pela Abrafarma, é fundamental para implementarmos inovações realmente consistentes”, acredita.
Esse intercâmbio ajudou também a sustentar o projeto de aproximação com startups, graças à criação da Farma Ventures no início do ano, em parceria com a Farmácia Indiana. “Queremos trazer para nosso dia a dia disrupções que aprimorem a operação da rede e cativem os clientes, sempre harmonizando o investimento no digital e na qualificação da loja física”, conclui.
Veja também: https://www.assistenciafarmaceutica.far.br/o-papel-do-farmaceutico-na-venda-assistida-ao-publico-senior/