Com a evolução da medicina, a humanidade passou a demandar medicamentos cada vez mais completos. A principal exigência é de que os remédios sejam, o máximo possível, semelhantes ao organismo dos seres humanos. Nesse contexto estão inseridos os medicamentos biológicos, cujo princípio ativo é extraído de micro-organismos modificados geneticamente, de fluidos ou tecidos de origem animal.
Para o endocrinologista Dr. Domingos Malerbi, os biológicos não conseguem ser reproduzidos de forma idêntica pelos fabricantes, pois cada produto tem sua identidade definida de acordo com a variedade biológica do sistema vivo utilizado. “Ainda que sejam submetidos a testes de comparabilidade, os biossimilares não são iguais em sua totalidade ao medicamento biológico inovador, diferentemente do que acontece com os genéricos e seus medicamentos de referência”, enfatiza.
Para serem comercializados, os biossimilares precisam demonstrar perfis semelhantes (eficácia, segurança e qualidade) em relação ao biológico de referência. Os riscos e oportunidades desses medicamentos devem ser discutidos com o médico e é importante que não haja a ruptura do tratamento de pacientes já adaptados e bem controlados.
Fonte: Sanofi