Entende-se por adesão terapêutica o quanto há de concordância entre o comportamento do paciente na utilização de medicamentos ou seguimento de medidas não farmacológicas, e aquelas recomendações feitas pelos profissionais da saúde. A adesão terapêutica é mais do que apenas tomar os comprimidos. Trata-se, afinal, do quanto o paciente compreende, concorda e participa do seu tratamento.
Outro parâmetro importante é o que chamamos de persistência, que consiste no tempo (em dias, meses, ou anos) em que o paciente permanece fazendo o tratamento, sem interrupção do medicamento. Muitos pacientes abandonam o tratamento de forma definitiva ou por períodos de tempo, e isso pode comprometer a evolução das complicações crônicas. De maneira prática esses conceitos, adesão e persistência, estão correlacionados, e devem “andar juntos”.