No dia 5 de junho, foi aprovado o Decreto 10.388, que estabelece a logística reversa de medicamentos vencidos ou em desuso. As farmácias e drogarias terão de disponibilizar e manter pelo menos um ponto fixo a cada 10 mil habitantes para o descarte desses produtos.
“Trata-se de uma conquista histórica para o setor farmacêutico, resultado de muitos anos de discussão em relação à destinação final desses produtos e o impacto gerado ao meio ambiente em função do descarte inadequado”, afirma Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.
E o papel do farmacêutico diante dessa nova regulamentação? De acordo com a cartilha sobre Logística Reversa de Medicamentos do CRF-MG, uma das principais responsabilidades do profissional nos programas de recolhimento de resíduos está relacionada aos cuidados a serem adotados para que esquemas de extravios de medicamentos não ocorram durante as etapas de logística reversa.
Os farmacêuticos também podem atuar como multiplicadores do conhecimento, capacitando, treinando e instruindo colaboradores e consumidores quanto às boas práticas ambientais relacionadas aos resíduos de saúde. Um bom exemplo é a realização de campanhas de sensibilização e conscientização da comunidade sobre questões ambientais, a fim de promover o descarte adequado dos medicamentos.
O farmacêutico tem um papel fundamental na promoção da educação ambiental junto aos consumidores e deve sempre informá-los, principalmente, durante a dispensação de medicamentos:
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