Surtos de sarampo em grupos não vacinados nos Estados Unidos têm destacado a importância da imunização, reavivando o debate sobre a necessidade de vacinação para todas as crianças. Enquanto isso, a gripe que continua a atormentar a população norte-americana incentiva a imunização, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.
Parte da população ainda não percebeu que a farmácia local é um lugar ideal para se vacinar sem a necessidade da visita a um médico. “Trata-se de uma oportunidade para elas conseguirem um importante serviço de saúde sem precisarem faltar ao trabalho”, afirma Mitchel Rothholz, diretor de estratégia da American Pharmacists Association.
Atualmente, existem mais de 340 mil farmacêuticos treinados para administrar vacinas nos Estados Unidos, segundo Rothholz. As imunizações contra a gripe, pneumonia e herpes zóster são as mais comuns. Dos 170 milhões de vacinas contra a gripe entregues no ano passado, cerca de 28 milhões foram ministradas em uma farmácia, ressalta Stephen Foster, vice-presidente da Faculdade de Farmácia da Universidade do Tennessee.
Vacinas menos comuns em adultos, para prevenção de doenças como tétano/ sarampo, caxumba / rubéola (MMR), estão disponíveis nas farmácias, mas não são tão comuns, disse Foster. “A maioria das pessoas não vai à farmácia para imunizar-se contra o tétano”, exemplifica. O mesmo vale para doenças como febre amarela, cólera ou hepatite.
As farmácias também costumam abrigar clínicas de imunização dirigidas por autoridades de saúde pública ou por médicos locais. “Esta prática tem sido uma benção para pessoas que vivem em áreas remotas. A farmácia poderia servir como um espaço alternativo para o departamento de saúde pública, facilitando o acesso das pessoas a esses serviços”, conclui.
Fonte: US News
Confira a reportagem na íntegra aqui