Pacientes com boa adesão ao tratamento, mas que não respondem à terapia tríplice em doses altas, caracterizam a situação clínica de hipertensão resistente. Para atenuar o quadro, deverá ser avaliada a presença de fatores que dificultam o controle da pressão arterial, tais como:
“Os fatores presentes devem ser corrigidos e, nestes casos, o acompanhamento do farmacêutico deve estar focado na conscientização sobre a mudança no estilo de vida”, ressalta Cassyano Correr, coordenador do programa de Assistência Farmacêutica Avançada da Abrafarma.
Segundo ele, se a pressão arterial persistir elevada mesmo após o controle do quadro hipertensivo, a adição de espironolactona, de simpatolíticos centrais e betabloqueadores ao esquema terapêutico tem se mostrado útil. “Para pacientes que não responderam adequadamente a essa estratégia, a adição de vasodilatadores diretos, tais como a hidralazina e o minoxidil, podem ser usados em combinação com diuréticos e betabloqueadores”, finaliza.
Fonte: Correr, CJ; Reis, W.C. Manual 1: hipertensão em dia. 1. ed. atualizada. Curitiba: Ed. Practice, 2016. 104 p.