A obesidade é classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade. Considerado fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer, entre outras – responsáveis por mais de 74% das mortes no Brasil¹ –, o excesso de peso impacta, também, na expectativa de vida.
Para conscientizar a população sobre os impactos do excesso de peso na saúde, a Novo Nordisk, em parceria com a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (ABESO), lançou o Desafio 10% – troque 10% do seu peso por mais saúde na sua vida. O objetivo é incentivar as pessoas com obesidade a estabelecerem metas atingíveis e a perder peso de forma equilibrada e saudável, reforçando o fato de que a obesidade deve ser enxergada como doença e não como uma escolha individual.
“Mudanças comportamentais e no estilo de vida são a base do tratamento da obesidade. Porém, algumas pessoas têm mais dificuldade para perder peso do que outras e é possível que, mesmo com uma dieta bastante restritiva e exercícios intensos, um indivíduo não consiga emagrecer”, pondera Raquel Coelho, endocrinologista e gerente médica de obesidade da Novo Nordisk.
Infelizmente, é mais comum que o excesso de peso seja relacionado à estética do que à saúde. E o estigma em torno da obesidade contribui para que a doença ainda seja subtratada. “Ao dizer que ‘só está acima do peso quem quer’ ou que ‘para perder peso, basta comer menos e se exercitar mais’, todas as causas complexas da obesidade são minimizadas e o excesso de peso passa a ser visto como escolha, o que não é verdade”, comenta a médica.
Nos casos em que as mudanças no estilo de vida não são suficientes para promover a perda de peso, o uso de um medicamento pode ser indicado. “Há remédios que, associados à dieta e a exercícios físicos, promovem perda de peso progressiva e sustentada. Estudos demonstram que uma perda de peso de 5-10% em pessoas com obesidade melhora os níveis de glicemia sanguínea, pressão arterial, colesterol e da apneia obstrutiva do sono”, exemplifica.
Referências