Imunização – Em 2008, quando o estado norte-americano de Nova York passou a autorizar a vacinação nas farmácias, Heather Ferrarese, proprietária da Bartle’s Pharmacy, voltou a estudar a fim de obter a certificação para oferecer o serviço em sua pequena cidade rural. Passados 11 anos, Heather já aplicou milhares de vacinas por meio do Programa de Imunização Infantil do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, que permite o serviço gratuito para crianças sem seguro saúde.
Shelby Leheny, gerente da CVS Pharmacy, em Bedford, Ohio, formou-se em farmácia há dois anos. Durante a temporada de gripe, ela aplicou 45 vacinas em um dia. Ela também administra imunizações contra gripe em empresas locais. Já Cynthia Moreau, professora assistente da Faculdade de Farmácia da Universidade de Nova Southeastern, na Flórida, também é especialista em atendimento ambulatorial em um consultório médico onde educa pacientes. Heather, Shelby e Cynthia não estão sozinhas em abraçar seu papel como vacinadoras.
De acordo com John Beckner, diretor da Associação Nacional de Farmacêuticos Comunitários, 73% das farmácias independentes estão imunizando. Segundo Janet Engle, professora de prática farmacêutica e reitora associada sênior para assuntos profissionais e internacionais na Universidade de Illinois, em dezembro de 2018, mais de 340 mil farmacêuticos foram treinados para administrar vacinas, um aumento substancial dos 40 mil que haviam sido treinados em 2007.
De fato, os farmacêuticos promoveram avanços substanciais como imunizadores, superando até mesmo a rejeição de muitos médicos, que os consideravam uma ameaça ao seu fluxo de receita.
Educação é fundamental
A indústria farmacêutica é outra parte interessada em aumentar a conscientização e as taxas de imunização. “Apoiamos as iniciativas educacionais em curso para ajudar a lidar com as lacunas na comunicação entre o paciente e o provedor quanto à vacinação e a riscos de doenças”, afirma Julian Ritchey, chefe de assuntos públicos e defesa do paciente da Sanofi.
A GlaxoSmithKline (GSK), que fabrica a vacina Shingrix para prevenção de herpes zoster, também está fazendo sua parte. A indústria tem uma equipe formada por profissionais de ciências médicas, que trabalham para educar os farmacêuticos sobre o portfólio completo da empresa. Já a Sanofi e sua subsidiária VaxServe mantêm parcerias com organizações profissionais e programas de treinamento para ajudar a guiar as discussões dos farmacêuticos com os consumidores.
A empresa de tecnologia Amplicare está ajudando os farmacêuticos a aumentar a taxa de vacinação por meio do Amplicare Assist, um sistema de notificação de fluxo de trabalho. “Ao analisar um perfil de paciente no sistema de gerenciamento de farmácia, os farmacêuticos recebem uma notificação sobre oportunidades de atendimento clínico, incluindo imunizações”, disse o CEO Matt Johnson.
Campanhas de Saúde
No Brasil, as redes associadas à Abrafarma realizam, há três anos, uma campanha de saúde na qual promovem um mutirão para alertar sobre a importância da vacinação em adultos e idosos. “Desde dezembro de 2017, as farmácias e drogarias estão autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a oferecer o serviço de vacinação por meio da RDC 197. Este ano, a campanha foi realizada de 22 a 26 de abril, na qual foram aplicadas mais de 30 mil doses de vacinas contra a gripe. Segundo estudos do governo, aproximadamente seis em cada dez adultos não estão com a caderneta de vacinação em dia. O número é preocupante, uma vez que os adultos também precisam se vacinar contra diversas doenças, como gripe, hepatite B, entre outras. Fonte: Drugstore News, com dados do programa de Assistência Farmacêutica Avançada da Abrafarma
ratuito para crianças sem seguro saúde.
Shelby Leheny, gerente da CVS Pharmacy, em Bedford, Ohio, formou-se em farmácia há dois anos. Durante a temporada de gripe, ela aplicou 45 vacinas em um dia. Ela também administra imunizações contra gripe em empresas locais. Já Cynthia Moreau, professora assistente da Faculdade de Farmácia da Universidade de Nova Southeastern, na Flórida, também é especialista em atendimento ambulatorial em um consultório médico onde educa pacientes. Heather, Shelby e Cynthia não estão sozinhas em abraçar seu papel como vacinadoras.
De acordo com John Beckner, diretor da Associação Nacional de Farmacêuticos Comunitários, 73% das farmácias independentes estão imunizando. Segundo Janet Engle, professora de prática farmacêutica e reitora associada sênior para assuntos profissionais e internacionais na Universidade de Illinois, em dezembro de 2018, mais de 340 mil farmacêuticos foram treinados para administrar vacinas, um aumento substancial dos 40 mil que haviam sido treinados em 2007.
De fato, os farmacêuticos promoveram avanços substanciais como imunizadores, superando até mesmo a rejeição de muitos médicos, que os consideravam uma ameaça ao seu fluxo de receita.
Educação é fundamental
Como muitos provedores de saúde os farmacêuticos enfrentam desafios, incluindo o crescimento do movimento anti-vacinação, que vem disseminando informações errôneas até sobre consequências como o autismo. O movimento está ligado ao atual surto de sarampo, já que a maioria dos casos está ocorrendo entre crianças não vacinadas, segundo o CDC.
Especialistas afirmam que os farmacêuticos podem ser fundamentais para fornecer informações precisas aos pais, uma vez que eles geralmente são mais acessíveis do que outros profissionais de saúde. Beckner acredita que os farmacêuticos têm uma oportunidade e uma obrigação de educar os pacientes sobre a segurança das vacinas e dissipar os mitos. “É uma pena que haja muita desinformação”, afirma.
Billy Chow, vice-presidente da Bartell Drugs, de Washington, concordou que os farmacêuticos podem desempenhar um papel estratégico na prevenção de doenças como a gripe ou o sarampo. “Quer seja falta de informação ou desinformação, algumas pessoas são muito céticas em relação às vacinas. Farmacêuticos são facilmente acessíveis e podem ajudar a educar aqueles que buscam respostas, ao mesmo tempo em que desbancam a desinformação popular”, ressalta Chow.
A indústria farmacêutica é outra parte interessada em aumentar a conscientização e as taxas de imunização. “Apoiamos as iniciativas educacionais em curso para ajudar a lidar com as lacunas na comunicação entre o paciente e o provedor quanto à vacinação e riscos de doenças”, afirma Julian Ritchey, chefe de assuntos públicos e defesa do paciente da Sanofi.
A GlaxoSmithKline (GSK), que fabrica a vacina Shingrix para prevenção de herpes zoster, também está fazendo sua parte para educar os pacientes. A GSK tem uma equipe formada por profissionais de ciências médicas, que trabalham para educar os farmacêuticos sobre o portfólio completo da empresa.
A Sanofi e sua subsidiária VaxServe também educam a comunidade. Isso abrange parcerias com organizações profissionais, propagandas, programas de treinamento e material de marketing para ajudar a guiar as discussões dos farmacêuticos com os consumidores.
A empresa de tecnologia Amplicare está ajudando os farmacêuticos a aumentar a taxa de vacinação por meio do Amplicare Assist, um sistema de notificação de fluxo de trabalho. “Ao analisar um perfil de paciente no sistema de gerenciamento de farmácia, os farmacêuticos recebem uma notificação sobre oportunidades de atendimento clínico, incluindo imunizações”, disse o CEO Matt Johnson.
Campanhas de Saúde
No Brasil, as redes associadas à Abrafarma realizam, há três anos, uma campanha de saúde na qual promovem um mutirão para alertar sobre a importância da vacinação em adultos e idosos. “Desde dezembro de 2017, as farmácias e drogarias estão autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a oferecer o serviço de vacinação por meio da RDC 197. Este ano, a campanha foi realizada de 22 a 26 de abril, na qual foram aplicadas mais de 30 mil doses de vacinas contra a gripe.
Segundo estudos do governo, aproximadamente seis em cada dez adultos não estão com a caderneta de vacinação em dia. O número é preocupante, uma vez que os adultos também precisam se vacinar contra diversas doenças, como gripe, hepatite B, entre outras.
Fonte: Drugstore News, com dados do programa de Assistência Farmacêutica Avançada da Abrafarma