A hipertensão na gestação atinge 10% das grávidas no Brasil. Dados globais da Sociedade Internacional de Estudos sobre Hipertensão na Gravidez revelam que mais de 75 mil mães e 500 mil bebês morrem anualmente devido à pressão alta. Mulheres que já sofrem com a doença devem redobrar os cuidados clínicos nesse período, informando ao médico a sua condição para que ele recomende um tratamento adequado.
“A hipertensão pode causar quadros de pré-eclâmpsia e eclâmpsia, que são próprias da gravidez e aparecem após o quinto mês de gestação. Na pré-eclâmpsia, a pressão arterial materna aumenta e a mulher elimina proteínas pela urina ou apresenta lesão no rim, fígado, sistema de coagulação, pulmão ou cérebro”, explica Ricardo Cavalli, presidente da Comissão Nacional Especializada em Hipertensão na Gestação da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
A doença pode, ainda, causar convulsões e inchaços, além de forçar o nascimento prematuro. Os sintomas da hipertensão gestacional são dores de cabeça, inchaços, dificuldade para respirar, visão embaçada ou sensação de luzes piscando. O tratamento é feito com medicamentos, mas o controle periódico da pressão arterial e a alimentação balanceada formam uma combinação obrigatória.
Fonte: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo)