Apesar da recomendação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agência do Departamento de Saúde dos Estados Unidos, de efetuar testes de HIV em todos os indivíduos entre 13 e 64 anos de idade, apenas 40% já passaram por algum tipo de triagem, de acordo com dados do Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade.
Os dados redobraram o alerta para uma explosão de novos casos, cuja redução de 90% em uma década foi estipulada como meta pelo governo de Donald Trump. Para alcançar esse objetivo, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) pleiteia US$ 291 milhões especificamente para combater o problema no ano fiscal de 2020. No entanto, especialistas da American Journal of Health-System acreditam em soluções mais simples e defendem um maior protagonismo dos farmacêuticos no estímulo à prevenção e à conscientização.
A atuação desses profissionais poderia ser determinante, por exemplo, em áreas rurais de estados como Alabama, Arkansas, Carolina do Sul, Kentucky, Mississipi, Missouri e Oklahoma, que apresentam uma perversa combinação entre alta incidência e falta de conscientização. Essa realidade poderia ser minimizada com um trabalho educacional dos farmacêuticos que estão inseridos no cotidiano dessas populações. Além disso, por sua capilaridade, o canal farma poderia contribuir para massificar a distribuição de autotestes de HIV.
Fonte: Drug Topics – Voice of the Pharmacist/ Daniel R. Verdon. Leia a reportagem original aqui.