Fake news – As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Mais pessoas morrem anualmente por essas enfermidades do que por qualquer outra doença. O assunto é sério, mas muitas vezes resulta no compartilhamento de informações não apuradas. As fake news rondam os grupos de mensagens e a internet em geral.
Manchetes que relacionam vacinas a prejuízos para quem tem doenças cardiovasculares e o fato de que tossir pode evitar infarto figuram entre os boatos mais comuns. “As notícias falsas não são disseminadas necessariamente por má intenção, mas sim porque as pessoas responsáveis por difundi-las acreditam no poder da informação para ajudar os outros que sofrem do problema”, avalia Múcio Tavares Jr, chefe da Unidade Centro de Infusão e Hospital Dia do Instituto do Coração/USP, que elencou alguns mitos sobre o coração.
Basta retirar o sal da comida para evitar o aumento da pressão arterial?
O consumo excessivo do sal está relacionado ao aumento no risco de doenças crônicas, como hipertensão arterial e doenças cardiovasculares, mas não é o único motivador da pressão alta. É preciso ficar alerta com o sódio contido em outros alimentos, principalmente os industrializados, além de manter uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas regularmente.
A vacina da gripe pode prejudicar quem tem doenças cardiovasculares? A imunização, na verdade, é crucial para os portadores dessas doenças. No inverno, a combinação entre queda nas temperaturas e da umidade do ar redobra os cuidados preventivos contra gripes, pneumonias e problemas respiratórios. A vacinação protege quem tem doenças do coração e até evita infartos e internações e mortes por insuficiência cardíaca.
O infarto acontece apenas em homens?
Por muito tempo, se acreditou que as mulheres não sofriam infarto e tinham menor incidência de doenças no coração. Porém, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que esses males são responsáveis por 1/3 de todos os óbitos de mulheres no mundo. Os números não deixam dúvidas: estudos médicos apontam que, no Brasil, uma a cada cinco mulheres têm risco de sofrer um infarto.
Fonte: Merck
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