O Colégio Americano de Cardiologia e a Associação Americana do Coração divulgaram, este mês, novas diretrizes para o diagnóstico da hipertensão. Agora, é considerado hipertenso o paciente que atingir 130/80 mmHg, e não o limite anterior de 140/90 mmHg.
Com o novo padrão, quase metade da população dos Estados Unidos (46%) passa a ser considerada hipertensa. Antes dessas diretrizes, um em cada três norte-americanos (32%) apresentava a condição. A hipertensão, aliás, só perde para o tabagismo como causa de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
A empresa higi, que disponibiliza mais de 11 mil estações de saúde espalhadas em farmácias da América do Norte, projetadas para verificar pressão arterial, pulsação, peso corporal e índice de massa corpórea, informou que, somente este ano, 61,5% de seus exames têm resultados na nova faixa de hipertensão. Isso representa um aumento de 32% na comparação com as diretrizes anteriores. “Essas instruções indicam a importância que os indivíduos devem dar às suas principais medidas biométricas e ao autogerenciamento da saúde”, resume o diretor médico e de tecnologia da higi, Khan Siddiqui.
No Brasil, o acompanhamento e o tratamento da hipertensão têm se tornado mais acessíveis com a implantação de programas de assistência farmacêutica avançada nas principais redes de farmácias e drogarias do país. Os pontos de atendimento, situados dentro do ambiente farmacêutico, também contam com serviços de controle do diabetes, colesterol, revisão da medicação, imunização, autocuidado, perda de peso e cessação tabágica.