Ainda são muitas as vozes contrárias, mas o crescimento da graduação online é tido como um fenômeno irreversível. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) com 1.012 entrevistados revela que a educação virtual deve superar os cursos presenciais em cinco anos – 51% dos estudantes matriculados no ensino superior afirmam que deverão recorrer à EaD até 2023.
Especialistas atribuem essa realidade ao interesse dos alunos por um ambiente mais flexível de aprendizagem e ao marco regulatório promulgado em 2017 pelo MEC. Porém, isso não significa o fim da era presencial. Gestores como a vice-reitora da Unip, Marília Ancona Lopez; e o diretor do Instituto de Desenvolvimento Educacional da FGV, Gerson Lachtermacher, apostam na consolidação do modelo híbrido e no seu reconhecimento legal em curto prazo. Pelo levantamento, inclusive, o índice de aceitação do EaD chega a 93% caso parte das matérias seja ministrada em sala de aula.
Por meio do programa de Assistência Farmacêutica Avançada, a Abrafarma acredita na combinação entre essas duas modalidades para a pós-graduação. Programas presenciais e online, além de cursos livres virtuais ligados a temas como hipertensão, obesidade e imunização, proporcionam a farmacêuticos de todo o Brasil agregar competências ao seu currículo.
No entanto, para as graduações em saúde, como a farmácia, é indispensável o ensino presencial. “Os profissionais encontram no ensino híbrido ou à distância uma excelente opção de formação continuada. Mas em nossa área, estamos convencidos de que o aprendizado online não é suficiente”, complementa Cassyano Correr, coordenador do projeto.
Acesse o vídeo abaixo para saber mais sobre o programa de educação continuada da Abrafarma. Uma nova saúde e novas demandas pedem novos modelos!