Calor humano, empatia, ouvir atentamente os pontos de vista dos pacientes e oferecer apoio emocional resultam em maior satisfação e melhor adesão ao tratamento. Isso significa que pacientes que se enxergam como parceiros efetivos nesse processo sempre apresentam melhores resultados terapêuticos. Criar uma atmosfera certa para permitir que tais discussões aconteçam é importante, mas nem sempre é fácil.
“Os pacientes estão geralmente ansiosos quando estão doentes e a ansiedade afeta negativamente a cognição. Muita informação ou falas muito rápidas também podem ser prejudiciais”, explica Cassyano Correr, coordenador do programa de Assistência Farmacêutica Avançada da Abrafarma.
Segundo ele, o processo de consulta é complexo e maximizar seu potencial terapêutico exige uma relação baseada no respeito, com habilidades de comunicação consideráveis, ritmo cuidadoso e uma abordagem flexível. “Uma consulta farmacêutica para revisão de medicação deve considerar as experiências de quem está sendo atendido a fim de estabelecer um consenso”, diz Correr.
É importante lembrar que qualquer decisão cabe ao paciente. Os profissionais devem ter em mente que consciência, compromisso e habilidades são necessários para transformar a interação em uma verdadeira parceria.
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