Ter um medidor de glicose é requisito obrigatório para quem convive com o diabetes, especialmente para aqueles que tomam insulina. A quantidade de vezes necessárias para fazer os testes deve ser baseada na recomendação do médico. Porém, a escolha do melhor aparelho fica a cargo do usuário, e é nesse instante que os problemas podem ocorrer.
Mais de 70 modelos de medidores estão disponíveis no Brasil, todos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, um relatório produzido em 2014 pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia(Inmetro) apontou que boa parte da população não consegue utilizar adequadamente o glicosímetro e seus acessórios com as informações fornecidas nos manuais de instruções. Com isso, aumenta a margem de erro tanto na execução do teste como na interpretação dos resultados.
Na Europa e nos Estados Unidos, somente comercializam medidores de glicose empresas que atendem aos critérios da ISO 15.197:2013, a partir de quesitos como precisão, facilidade de utilização, instruções rápidas de uso e interferência de outras substâncias. Para a farmacêutica Monica Lenzi, autora do blog Diabetes & Você, também devem ser levadas em consideração a portabilidade, a velocidade na apresentação dos resultados, o tamanho da amostra – quanto menor a gota de sangue necessária, mais confortável é a punção –, e o custo das tiras.
Confira aqui o artigo da especialista com mais informações e aconselhamentos sobre esse procedimento que pode ajudar a salvar vidas.