Especialistas afirmam que a oferta de serviços para diabéticos não se limita à dispensação de medicamentos e, se bem promovida, pode impulsionar as receitas do varejo farmacêutico. Os números sobre a doença nos Estados Unidos ajudam a entender essa realidade.
De acordo com o Relatório Nacional de Estatísticas de Diabetes 2017 do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), 30,3 milhões de pessoas – ou 9,4% da população norte-americana – sofrem desse mal. Apesar da diminuição de novos casos entre adultos desde 2008, o número total de pacientes diagnosticados segue em alta. O CDC atribuiu o fato ao aumento de pessoas que convivem mais tempo com a doença, em razão do aprimoramento de programas de autogestão e serviços de saúde nas redes de farmácias.
As ações incluem aulas sobre o diabetes para seus clientes, além de serviços de monitoramento remoto para o envio de medições de glicose a um profissional em tempo real. Além disso, clientes com diabetes compram não apenas insulina, mas também outros produtos como alimentos de baixo índice glicêmico, suplementos nutricionais, meias, palmilhas e outros itens. Há oportunidades de marketing cruzado, porque suas cestas são tipicamente maiores do que a de outros consumidores que entram na loja.
Fonte: Drug Store News. Leia a reportagem original aqui.