Os serviços farmacêuticos estão ganhando relevância. Mas será que esses atendimentos estão se convertendo em acompanhamento dos pacientes? Aparentemente ainda não, pois mais de 95% dos atendimentos não geram um agendamento de retorno.
Segundo a Abrafarma, somente nas redes associadas já foram realizados mais de 3,5 milhões de atendimentos dessa natureza nos últimos anos. Em 2018, o Clinicarx, registrou mais de 100 mil encontros farmacêutico-paciente em que serviços de saúde foram prestados. E a programação de retorno, uma prática simples, tem o poder de reforçar o papel das farmácias como centros de saúde.
Em pacientes crônicos, o tempo de acompanhamento e o número de retornos pode ser um melhor indicador de resultados do que o tempo gasto com o paciente em uma consulta. Isto é, pode ser melhor para o paciente ter cinco atendimentos de dez minutos com o profissional, do que apenas um atendimento que dure 50 minutos.
Questões complexas como adesão ao tratamento e controle de exames são mais bem trabalhadas quando a interação entre profissional e paciente é frequente ao longo do tempo. “O contato contínuo fortalece o relacionamento e amplia a compreensão do profissional sobre o contexto do paciente”, afirma Cassyano Correr, coordenador do programa de Assistência Farmacêutica Avançada da Abrafarma.
Pacientes retornando significam mais fidelização e mais faturamento. Caso contrário, todo mês você terá que começar do zero, captando novos clientes para seu serviço. Guarde a regra do 50/50. É saudável para o serviço que, a cada mês, haja metade dos seus atendimentos com novos pacientes e metade com pacientes que estão retornando. Portanto, o agendamento deixará seu serviço mais saudável.
Fonte: Clinicarx