Telemedicina – Aumentar a adesão da população aos tratamentos clínicos de forma mais digna e justa. Essa foi a proposta de criação do Dr. Consulta, rede de centros médicos populares com 60 unidades em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Santos. O case de inovação, pioneirismo e os aprendizados desse novo modelo de oferta de saúde foram apresentados durante o 1º Congresso de Clínicasda Abrafarma por Renato Velloso Dias Cardoso, CEO, sócio-investidor e membro do Conselho de Administração do Dr. Consulta.
Segundo o executivo, para colocar a ideia em prática, foi preciso construir uma health tech e criar algoritmos capazes de reduzir custos sem perder qualidade do serviço. A inteligência artificial ajuda a definir a oferta de cada centro médico, assim como também consegue mensurar a demanda por paciente e especialidade. Hoje, a rede conta com o melhor e mais completo prontuário eletrônico de atenção primária e secundária do país, e está presente no mercado de saúde suplementar por meio da Sulamérica.
Para Cardoso, o futuro da saúde está estritamente atrelado a um consumidor moderno, que busca a conveniência de ter tudo à mão, e empoderado por informações. “Trata-se de um indivíduo que procura cada vez mais personalização no atendimento por meio de programas de prevenção. A aderência ao medicamento está relacionada ao nível de informação a que o paciente tem acesso”, acrescenta.
Por se tratar de um modelo pelo qual o cliente paga por tudo o que faz, a empresa centrou-se na figura do médico para estimular a recorrência. “Criamos um modelo de remuneração por valor basal, com dois tipos de bonificação, por qualidade e aderência ao protocolo de desfecho clínico, que prevê o retorno do paciente em determinado tempo”, explica Cardoso. Em médio prazo, inclusive, o Dr. Consulta enxerga nas farmácias uma oportunidade de parceria com soluções de telemedicina. “Estamos implantando esse recurso com cautela, já que a grande dificuldade consiste no treinamento do médico. A teleconsulta também deve ocorrer em um ambiente regulado para que não se torne uma mera prescrição de medicamentos”, finaliza.
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