Manter a autonomia e a qualidade de vida frente ao envelhecimento, que a partir dos 50 anos de idade começa a ficar mais intenso, requer cuidados redobrados com a suplementação alimentar. Confira entrevista com o médico cardiologista Dr. Abrão Abuhab, CRM 104502, gerente médico de Consumer Health da Hypera Pharma.
O que envolve um envelhecimento saudável?
Envelhecimento saudável é o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas. Um conjunto de cuidados é importante para essa etapa da vida, que inclui sentimento de propósito, inserção social (e religiosa/fé) e familiar, aspectos econômicos, dieta e suplementação, quando necessário, atividade física, e prevenção/diagnóstico/tratamento das doenças características do envelhecimento.
O que mais contribui para o aparecimento de doenças?
Parte dos problemas de saúde que as pessoas podem ter na velhice tem origem genética, outra depende das exposições ambientais que o organismo venha a sofrer e uma terceira parte está associada ao estilo de vida, isto é, das escolhas de cada um. Os hábitos e o estilo de vida podem corresponder a até 80% do desenvolvimento de doenças. A genética individual contribui em menor parte.
Quais as principais deficiências nutricionais a partir dos 50 anos?
As principais deficiências podem ser o cálcio, principalmente na mulher após a menopausa, vitamina D (devido à baixa exposição ao sol), vitamina C, zinco, selênio, devido a déficits de dieta e necessidades aumentadas por queda na imunidade.
Quais as principais suplementações para essa faixa etária? Em vista das deficiências discutidas acima, é recomendado que o público acima dos 50 anos suplemente nutrientes como cálcio, principalmente mulheres após a menopausa, vitamina D (devido à baixa exposição ao sol), vitamina C, zinco, selênio, aminoácidos específicos e vitaminas do complexo B.